domingo, 5 de fevereiro de 2012

ESTUDO DOUTRINÁRIO / HUMILDADE



HU                                                 HUMILDADE

O verdadeiro crente vivendo no centro da vontade de Deus, não precisa ter medo da morte. Ele sabe que Deus tem um propósito para o seu viver, e que a morte, quando ela vier, é simplesmente o fim da sua missão terrestre e o início de uma vida mais gloriosa com Cristo.

A verdadeira essência da unidade do Espírito consiste em viver  de modo digno, permanecendo firme num só Espírito e propósito, combatendo lado a lado como guerreiros     pela propagação e defesa do Evangelho, segundo a revelação apostólica e defendendo juntamente a verdade do Evangelho contra aqueles que são “inimigos da cruz de Cristo”. Observemos que “espírito”, aqui, tem o sentido de disposição mental, ânimo, zelo, propósito, dedicação, diligência e não o espírito humano em si.

Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, contanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à humildade.

A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito a Deus e ao próximo, por aquilo que realizamos. Devemos ser humildes porque somos simples criaturas; somos pecaminosos à parte de Cristo e não podemos jactar-nos de nada, a não ser no Senhor. Logo, dependemos de Deus para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de Deus e do próximo.

A presença de Deus acompanha aqueles que andam em humildade. Maior graça é dada aos humildes, mas Deus resiste aos soberbos. Os mais zelosos filhos de Deus servem “ao Senhor com toda a humildade”.

Como crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos.

O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da auto-estima da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à humildade.
Paulo enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros. A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem.
Jesus sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai, antes, durante e depois da sua permanência na terra. Cristo, no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na Terra, fôssemos salvos.
O texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz literalmente, que ele “se esvaziou”, deixou de lado sua glória celestial, posição, riquezas, direitos e o uso de prerrogativas divinas. Esse esvaziar-se importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz.
Embora permanecesse em tudo divino, Cristo tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado.

                     COMUNIDADE EVANGÉLICA PORTAS ABERTAS
                                         Pr. Sidney de Freitas Aadrião

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