sábado, 29 de dezembro de 2012

SALMO 63


                               SALMO  63

                

Buscando a Deus

Salmo de Davi, quando no deserto de Judá





1 - Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente;

a minha alma tem sede de ti;

meu corpo te almeja,

como terra árida, exausta, sem água.



2 - Assim, eu te contemplo no santuário,

para ver a tua força e a tua glória.



3 - Porque a tua graça é melhor do que a vida;

os meus lábios te louvam.



4 - Assim, cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver;

em teu nome, levanto as mãos.



5 - Como de banha e de gordura farta-se a minha alma;

e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva,



6 - no meu leito, quando de ti me recordo

e em ti medito, durante a vigília da noite.



7 - Porque tu me tens sido auxílio;

à sombra das tuas asas, eu canto jubiloso.



8 - A minha alma apega-se a ti;

a tua destra me ampara.



9 - Porém os que me procuram a vida para a destruir

abismar-se-ão nas profundezas da terra.



10 - Serão entregues ao poder da espada

e virão a ser pasto dos chacais.



11 - O rei, porém, se alegra em Deus;

quem por ele jura gloriar-se-á,

pois se tapará a boca dos que proferem mentira.



                           SALMO  23

Existem várias referências ao pastor e às ovelhas na Bíblia.

Interessante pensar nas condições e locais da época assim como as ferramentas do pastor:

  • águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
  • vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
  • cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
  • óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.

SALMO  23

  • O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.
  • Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
  • Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
  • Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
  • Preparas uma mesa perante a mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
  • Certamente que a bondade e a misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Liturgia judaica

Salmo de David. O Eterno é meu pastor e nada me faltará. Far-me-á repousar em pastos verdejantes e me conduzirá por um lugar de plácidas águas. Minha alma será restaurada; guiar-me-á nas veredas da justiça por amor de Seu Nome. Se tiver que seguir pelo sombrio vale da morte, não recearei nenhum mal, porque Tu estarás comigo. Teu apoio depois do Teu castigo ser-me-ão por consolo. Diante de mim preparará uma mesa de delícias  na frente dos meus inimigos. Ungiste com óleo de unção a minha cabeça e o meu cálice transborda de fartura. Unicamente a felicidade e a misericórdia me seguirão durante a minha vida. E o meu habitar será por longos dias na mansão do Eterno.

Transliterado


Hebraico [6]
Transliterado
מזמור לדוד יי רעי לא אחסר: בנאות דשא
Mizmor ledavid, Adona' roi lo erçar. Binot deshê
ירביצני על מי מנחות ינהלני: נפשי ישובב ינחני
iarbitseni, al mê menurrot ienahalni. Nafshi ieshovev ianreni
במעגלי צדק למען שמו: גם כי אלך בגיא צלמות
bemaaguelê tsedec lemaan shmô, gam qui elêr begue tsalmavet
לא אירא רע כי אתה עמדי, שבטך ומשענתך המה
lo irá rá, qui atá imadi, shivtêrra umishiantêrra hemá
ינחמוני: תערך לפני שלחן נגד צוררי, דשנת בשמן
ienarramuni. Taarôr lefanai shulran negued tsorirai, dishanta vashemen
ראשי כוסי רויה: אך טוב וחסד ירדפוני כל ימי
roshi coci revaiá. ar tov varreced irdefuni col imê
חיי, ושבתי בבית יי לארך ימים:
raiai, veshavti bevêt Adona' leorerr iamim.

 

DEUS VAI RESTITUIR


         CULTO BÍBLICO NOS LARES
 
             Deus vai restituir tudo o que você perdeu. Creia!
 

                    ESTUDOS  TEMÁTICOS


REVISÃO:   Pr. Sidney de Freitas Adrião
 

 Pode acontecer de vir alguns pensamentos negativos ou mesmo esvaziamento do fervor, devido a tantas adversidades que esta vida coloca à nossa frente; mas antes de conjeturarmos o abandono de Deus, vamos nos lembrar do seguinte: Ele não dorme, está com os Seus olhos atentos a tudo o que se passa na terra, com os seus ouvidos atentos às orações e súplicas de Seu povo e não resiste a um coração contrito. Deus opera na vida do que crê e se humilha perante Ele. É então o grande momento de Sua intervenção.
Amados, Deus está no controle de tudo. O que você está passando agora é prenúncio de uma grande vitória. Grite alto: O Senhor proverá!!!

Capitulo 1

1 – Características de Jó - Homem Íntegro; Reto; Temente a Deus; Desviava do mal.
2 - Recursos - Sete filhos; Três filhas; Sete mil ovelhas; Três mil camelos; Quinhentas juntas de bois (1000); Quinhentas jumentas; Mui numeroso o pessoal ao seu serviço.
3 - Este homem era o maior de todos os do Oriente.
4 – Ambiência familiar - seus filhos faziam banquetes e convidava as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.
5 – Cuidado paterno na educação religiosa –
6 – Presença do Acusador
7 – Javé faz satanás confessar a sua principal atividade;
8 – Javé dá testemunho de Jó “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”;
9,10 - Satanás questiona a fidelidade de Jó e diz que é em conseqüência de sua vida de rico;
11,12 – Deus permite que Jó perca os seus bens, menos na vida;
13-19 – Perda: Bois, jumentas, servos; ovelhas; camelos, filhos e filhas (menos os mensageiros que levavam a notícia a Jó)
20 – Comportamento após a perda: Atitude (Levantou-se); Despojamento (rasgou o seu manto); Contrição (rapou a cabeça); Reverência (lançou-se em terra); Adoração (e adorou);
2 – Reconhecimento da Soberania de Deus “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou”; Glória a Deus “bendito seja o nome do Senhor!”;
22 – Não pecar “Mesmo na adversidade Jó não pecou”.

Capitulo 2
1- Outra vez a presença do Acusador;
2 - Satanás diz que rodeia a terra (não é onipresente, nem onipotente nem onisciente);
3 – Deus louva a Jó (“Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva” 2 Co 10:18 );
4 - Satanás insinua que Jó serve a Deus por sua integridade física: “Pele por pele” (provérbio da época usado entre comerciantes), e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
5 – O Inimigo sugere que Deus toque nos ossos e na carne de Jó; assim ele blasfemará contra o Criador;
6 - Para não ser pairar nenhuma suspeita de “armação” Deus permite que o próprio satanás fira a Jó;
7 - Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
8 Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se.
9 - Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.
10 - Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.
11 – (A tribulação do crente faz seus amigos chorarem) Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo.
12 Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça.
13 Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.
Capítulos 3 – 41
Jó lamenta, é repreendido, tente justificar-se, reconhece a justiça de Deus, defende-se das acusações de seus amigos, admite a miséria humana, queixa-se das palavras duras dos amigos, vê ímpios gozando prosperidade (21.7), declara-se íntegro (27.4), lembra-se do seu primeiro estado, Deus se revela os Seus mistérios para ele, (38-41).


Capítulo 42

Reconhecimento e humilhação de Jó

1 Então, respondeu Jó ao Senhor e disse:
2 – Jó reconhece a soberania de Deus;
3 – Jó admite ter falado daquilo que não entendia: Deus e Suas maravilhas;
4 – Jó anela manter a comunicação com Deus para aprender com Ele;
5 – Jó ouvia falar de Deus, mas depois do sofrimento o viu de perto;
6 – Jó renuncia tudo e se arrepende de fato.

Ação restauradora de Deus
7 – Deus condena os amigos de Jó por não terem sido conselheiros fiéis: “porque vós não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó”.
8 – Deus diz aos amigos de Jó que recebe a oração do Seu servo ferido;
9 – Os amigos de Jó, Elifaz, Bildade, Zofar, fizeram como o SENHOR lhes dissera; e o SENHOR aceitou a face de Jó.

A Restituição
10 - E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.
11 - Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o SENHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
12 - E, assim, abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois (2000 bois), e mil jumentas.
(Antes: Sete filhos; Três filhas; Sete mil ovelhas; Três mil camelos; Quinhentas juntas de bois (1000); Quinhentas jumentas; Mui numeroso o pessoal ao seu serviço).
13 Também teve sete filhos e três filhas (a mesma quantidade anterior – se aumentasse os filhos a restituição não teria acontecido em dobro).
14 – Nome das filhas, Jemima, Quezia e Quéren-Hapuque;
15 – Filhas lindas e poderosas;
16 - E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração (tataranetos) (em português, até o ta foi dobrado).
17 - Então, morreu Jó, velho e farto de dias. (a morte de quem Deus abençoa é por “enjôo” de dias)
Eu dependo da Graça de Deus.
 
 
 
 


 

domingo, 23 de dezembro de 2012

A OFERTA QUE AGRADA AO SENHOR.


A Oferta Que Agrada ao Senhor

 A Bíblia nos mostra que não podemos esconder nada diante dos olhos do Senhor e que nada fica oculto que não venha a ser revelado.

 “Porque nada há encoberto que haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto”  (Marcos 4:22).

“E não há criatura alguma encoberto diante Dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar”   (Hebreus 4:13)

 Podemos enganar facilmente as pessoas que estão ao nosso redor com a nossa aparência ou então fingindo ser o que na verdade não somos, mas ao Deus Todo Poderoso não conseguimos enganar.

“Porém o Senhor disse a Samuel... Porque o Senhor não vê como o homem vê. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”   (1Samuel 16:7).

Nem a ciência com toda sua tecnologia avançada, consegue enxergar no homem o que só o Deus onisciente consegue enxergar (Ele discerne os pensamentos e intenções do coração).

Sabemos que o Senhor não está à procura de pessoas religiosas (católicos, espíritas, budista, ‘evangélicos’ e etc.) e nem está atrás de ‘denominações de igrejas’, mais sim de pessoas que são verdadeiros adoradores.


 “... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adoram”   (João 4:23).

 Ser um verdadeiro adorador inclui em ter uma vida de reverência, temor, sinceridade, gratidão a Deus e buscá-lo de verdade (sem hipocrisia), ou seja, de todo o nosso coração.

 “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo vosso coração. E serei achado de vós, diz o Senhor”   (Jeremias 29:13-14a).

 A Palavra de Deus nos fala de dois filhos de Adão e Eva; Caim e Abel. Caim era lavrador de terra e Abel era pastor de ovelhas. Certa vez, ambos levaram uma oferta ao Senhor expressando ações de graças.

 “... Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor... E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura”   (Gênesis 4:3-4).

 O interessante é que eles tinham a mesma intenção de ofertar ao Senhor. Mas o Senhor diferenciou suas ofertas. Ele colocou as ofertas em sua balança de precisão, onde ninguém e em lugar nenhum consegue enganá-lo. E uma teve o peso certo e a outra ficou em falta.

              “Pesado foste na balança...”(Daniel 5:27).

 A oferta de Abel foi agradável aos olhos do Senhor, pois estava no peso certo, mas a oferta de Caim não estava no peso certo e por isso não agradou ao Senhor.

 ... e atentou o Senhor para Abel e para sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não o atentou”   (Gênesis 4:4-5).

Sabemos que o Senhor não faz acepção de pessoas. Somos todos iguais perante Ele (rico, pobre, negro, branco, etc.)

 Quando menos Àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima ao rico mais do que ao pobre, porque todos são obras de suas mãos”    (Jó 34:19).

“Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas”   (Atos 10:34).

 Então porque Ele aceitou a oferta de Abel e não aceitou a oferta de Caim? Já que Ele não faz acepção de pessoas.

Em Gênesis 4:7, o Senhor fala para Caim que se ele fizesse coisas agradáveis, Ele aceitaria a sua oferta, mas as suas obras eram más (havia maldade em seu coração), ou seja, praticava coisas que não agradavam ao Senhor.

Uma prova de que as obras de Caim eram más, é que mais adiante, ele teve a audácia e a frieza de matar o seu próprio irmão porque o Senhor rejeitou a sua oferta e aceitou a de seu irmão (Gênesis 4:8 – 1João 3:12).

 Esse é um dos motivos que o Senhor não aceitou a sua oferta. A questão em si não é a oferta, mas sim o que procedia de dentro do seu coração.

 

Como é que está o nosso coração perante o Senhor?
 

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida”    (Provérbios 4:23).

 Caim achava que mesmo vivendo sem temor, sem santificação, andando segundo o seu querer, poderia ofertar e louvar ao Senhor. E vivendo desse jeito, ainda queria que o Senhor atentasse para sua oferta.

 A Palavra nos diz que com Deus não se brinca, nem se zomba e o que plantarmos, com toda certeza vamos colher (Gálatas 6:7).

 E que não podemos coxear entre dois pensamentos (1Reis 18:21), ou seja, ter o coração dividido entre as coisas do mundo (sistema regido por satanás) e as coisas de Deus. Uma hora que agradar a Deus, outra hora quer agradar o mundo.

 “O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos”    (Tiago 1:8)

 E Deus, pela sua misericórdia, fez um alerta para Caim que o pecado estava bem perto dele e pronto para tragá-lo, mas cabia a ele dominá-lo. Pois Deus criou o homem para dominar e não para ser dominado (Gênesis 1:26).

“...o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás”   (Gênesis 4:7b)

 Isso também serve de um alerta para nós vigiarmos a cada instante da nossa vida. Pois corremos o perigo de sermos sufocados, atraídos ou seduzidos pelas coisas mundanas. E o próprio apóstolo Paulo nos alertou sobre isso:

“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”   (1Coríntios 10:12)

 Deus retrata o pecado como uma força tentadora que está sempre nos rodeando e cabe a nós resisti-lo (domínio próprio). A escolha de ceder ou vencer o pecado é nossa.

 Quando nos submetemos ao Senhor e a tua Palavra, Ele nos concede “graça” suficiente para vencermos o pecado e sendo assim ele não terá domínio sobre nós.

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”    (Romanos 6:14)

Uma coisa é pecar e outra coisa é viver na pratica do pecado. Sabemos que todos nós somos pecadores.

 “Se dissermos que não temos pecados, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”    (1João 1:8)

 Quando pecamos contra o Senhor e chegamos a Ele com um coração verdadeiramente arrependido, Ele não apenas perdoa nossos pecados como também nos purifica (nos limpa pela Palavra). E o melhor disso tudo é que não lembra mais de nossos pecados.

“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”    (1João 1:9).

“Eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não lembro mais”    (Isaías 43:25).

Olhe bem! O Senhor não está à procura de pessoas perfeitas, pois Ele sabe que não irá encontrar, mas Ele está procurando pessoas sinceras (que não apresentam disfarce).

 “Quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu Santo monte? Aquele que anda em sinceridade...”    (Salmos 15:1-2).

O Senhor Jesus disse que não nos chamaria mais de servos, mais sim de amigos (João 15:15) e sabemos que verdadeiros amigos cultivam uma amizade sincera, transparente, de confiança, divide segredos, não esconde nada um do outro, e é esse o tipo de relacionamento que o Senhor quer ter conosco. O Senhor quer ser o nosso melhor amigo.

Quando reconhecemos nossos pecados e chegamos com sinceridade na presença do Senhor, Ele recebe a nossa oração, a nossa oferta e a nossa adoração. Que sejamos sinceros na presença do todo poderoso.

Semelhante a Caim, o povo de Israel pensava que podiam ofertar ao Senhor de qualquer jeito, vivendo como Sodoma e Gomorra, e veja o que eles escutaram do Senhor.

“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos... Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação... não posso suportar iniqüidade... as vossas solenidades aborrecem a minha alma; já me são pesadas... Pelo que quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.”    (Isaías 1:11-15).

 A oferta, a oração e a adoração são abomináveis ao Senhor se não tivermos um coração purificado pela Palavra e com uma vida de santidade (longe do pecado e mais perto de Deus). Lembre-se, Deus não se deixa escarnecer.

Já a oferta de Abel foi aceita, porque ele agradava ao Senhor com seu jeito de viver, tinha uma vida de retidão e de temor do Senhor.
Que o nosso coração esteja no peso ideal e agradável, para que as nossas ofertas, orações e louvores sejam aceitos pelo Todo Poderoso Deus.

E sendo assim, escutaremos do Senhor: “Em ti me tenho comprazido”.

 



sábado, 8 de dezembro de 2012

3 PERGUNTAS SOBRE O FINAL DOS TEMPOS.


3 PERGUNTAS SOBRE O FINAL DOS TEMPOS

Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).

Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

• Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.

• Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).

• Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.

• No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.

• Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.

• O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).

• A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.

• Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).

• Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.

Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:

• Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).

• Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).

• Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).

• Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).

2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.

• Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).

• Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).

• Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).

• O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).

• O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).

3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.

A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).

• A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.

• A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.

• Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).

Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:

• Eles devem fugir (veja Ap 12.6).

• Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.

• Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).

• Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.

Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).

Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.

Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).

No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito: "...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.

• Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.

• Grande parte da humanidade passa fome.

• Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.

• Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.

• Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.

As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br/)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2000.



Norbert Lieth será um dos preletores do 10º Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética -